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Showing posts from October, 2015

PETER GREEN COMPLETA 69 ANOS DE IDADE PROMOVENDO UM RESGATE CRÍTICO DE SEU PASSADO MUSICAL

Depois de fazer parte dos Bluesbreakers de John Mayall, você cresceu musicalmente. Algumas das músicas que você escreveu no Fleetwood Mac viraram clássicos...   Peter Green: Não é bem assim. Era fantástico tocar com John Mayall naquela banda. Fazíamos uma música realmente intensa. Era uma loucura trabalhar com o baterista Aynsley Dunbar. Que baterista fantástico!  Você veio do blues, ou você embarcou nele via Chuck Berry, como Eric Clapton?  Peter Green:  Nunca fui muito fã de Chuck Berry, sempre preferi Bo Diddley. Você fala em Chuck Berry e eu lembro dos Yardbirds, a maneira como eles tocavam "Little Queenie" era sensacional. Eu era um fã dos Rolling Stones e dos Beatles, e não conhecia os Yardbirds. Um dia, conversando com algumas garotas sobre nossos grupos favoritos, elas mencionaram os Yardbirds e eu fiquei curioso para conhecer o trabalho deles. Pouco tempo depois, conheci-os pessoalmente no Marquee e no Crawdaddy, e fiquei impressionadíssimo. Eu tocav

NUNO MINDELIS FAZ 25 ANOS DE CARREIRA. CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE ELA, E SOBRE ELE.

por Chico Marques COMO TUDO COMEÇOU Aprendi com violão, que eu tocava imitando guitarra. Meu primeiro doi u m violão de lata de azeite de 5 litros, com cordas de fio de pesca, que eu mesmo fiz, por volta dos 5 ou 6 anos. A primeira guitarra uma Gibson Les Paul Custom, aos 17 anos, que tenho até hoje.  Sempre que pude, aprendi a tocar outros instrumentos também: gaita, baixo, bateria... Minha, etc. O INÍCIO DE CARREIRA Recebi meu primeiro cachê profissional aos 14 anos por participação num disco de música africana de uma banda bem popular da época. O produtor ouviu falar de mim, mandou me pegar na escola -- ainda usava calção -- e eu queria misturar Hendrix com música típica africana. Quando estava engrenando aos 15 anos, já tocando em festivais e gigs ecom meu nome começando a sair nos jornais locais, fui exilado devido à Guerra Civil em Angola e fui parar no Canadá, com a roupa do corpo. Quando as coisas começaram a engrenar no Canada, participando de umas gigs co

O AGORA ETERNO B B KING, NUMA CONVERSA LIGEIRA EM 2009

O senhor esteve no Brasil em 2006, disse que podia ser a sua última vinda, e agora está de volta. Há algo de especial em tocar no país? B B KING: Eu gosto de tocar aí, sempre que vou me divirto bastante. A comida, a bebida, é tudo muito bom. Não vou lembrar de alguma receita específica, mas vocês têm uma comida ótima, que sempre me deixa feliz. E nunca ouvi um artista brasileiro que não tenha gostado. Não lembro nomes porque não tenho uma memória tão boa quanto a sua, estou com 84 anos, mas ouvi ótimos músicos aí. Falando em idade, o que não dá mais para fazer aos 84 anos? B B KING:  Muito. Quando era jovem eu corria rápido, jogava baseball, fazia um monte de coisas, hoje tenho diabetes, o que acaba fazendo muita diferença. Quanto mais velho você é, pior fica. Na hora de tocar guitarra, a idade também atrapalha? B B KING:  Eu adoro tocar minha guitarra, me sinto bem tocando, mas quando você fica velho não consegue fazer na guitarra as coisas que fazia fácil